quinta-feira, 31 de julho de 2008

Encontro Familiar


Grupo de Mães, pais e parentes de homossexuais.

Com a psicóloga do Centro de Referência. (aberto ao público).
Sábado, 9 de agosto, às 16h30.


Onde: CASA ROXA - Centro de Referência em Direitos Humanos

QE 28, conjunto B, casa 13, Guará II - DF

Tel: 61 3381 2229

AGOSTO É O MÊS DA VISIBILIDADE LÉSBICA


7 DE AGOSTO
Auditório da CAL - Casa de Cultura da América Latina - UnB (SCS Q. 04 Ed. Anápolis - Térreo)

Oficina de cartazes e customização de camisetas para a Parada Lésbica - ENTRADA FRANCA
Horário: 18h a 21h
Traga cartolina, TNT, tecido, tintas, pincéis, canetinhas, fitas, linhas, sua camiseta e outros materiais para produção de cartazes, faixas e camisetas customizadas.
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9 DE AGOSTO
Auditório do Espaço Magela
W3 Sul, quadra 505, Bloco A, loja 27 – entrada pela W2
Oficina "Mulher e mídia: participação e controle social" - ENTRADA FRANCA
Horário: 9h às 13h

Oficina de Vídeo-Ativismo - ENTRADA FRANCA
Horário: 14h às 17h
Mostra de Vídeos Ativistas - ENTRADA FRANCA
Horário: 17h às 18h
Inscrições: sapatariadf@gmail.com
Contato:
Jandira Queiroz – 8455 6913 ou 8186-0668
Lidia Neves – 9973 9533
Marcy Picanço – 9979-70 59
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16 DE AGOSTO
Parque Ecológico três Meninas
EQR 609/611 – Samambaia-DF
OFICINA Utilização da Lei Maria da Penha nos casos de lesbofobia - ENTRADA FRANCA
Horário: 9h a 13h
OFICINA Wen Do – técnicas de defesa pessoal para mulheres - ENTRADA FRANCA
Horário: 14h30 a 17h
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18 DE AGOSTO
Auditório da CUT
SDS Ed. Venâncio V – 1º e 2º subsolos – lojas 4, 14 e 20
entrada por trás do CONIC
Mesa Redonda sobre Feminismos e Política - ENTRADA FRANCA
Horário: 19h a 21h30
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23 DE AGOSTO
Bar e Restaurante Armazém
CSD 03, Lote 02, Loja 01
Praça da Vila Matias – Taguatinga Sul-DF
Campeonato de futebol feminino e truco para mulheres – inscrições de 12h às 14h no local
Inscrição por time de futebol (7 pessoas): R$ 10.
Inscrição por dupla de truco: R$ 5.
Debate sobre a imagem da mulher na mídia – 17h às 19h
Entrada no Armazém: R$ 3 (mulheres) e R$ 6 (homens)
ATENÇÃO: as inscritas nos times e duplas não precisam pagar entrada no Armazém!!
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30 DE AGOSTO
Associação Sócio-Cultural Radicais Livres SA – São Sebastião-DF
Sede Provisória dos Radicais Livres S/A
Rua 49, Casa 90, bairro Vila Nova
rua da papelaria Preferida próximo ao supermercado União

OFICINA Utilização da Lei Maria da Penha nos casos de lesbofobia - ENTRADA FRANCA
Horário: 9h a 13h
OFICINA Wen Do – técnicas de defesa pessoal para mulheres - ENTRADA FRANCA
Horário: 14h30 a 17h

quarta-feira, 30 de julho de 2008

VOCÊ É ASSIM? VAMOS MUDAR A NOSSA IMAGEM NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO!




Oficina “Mulher e mídia: participação e controle social”



A Sapataria – Coletivo de Mulheres Lésbicas e Bisseuxais do DF e as mulheres do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social convidam os coletivos de mulheres, as organizações feministas e as mulheres de movimentos sociais do Distrito Federal para a oficina Mulher e mídia: participação e controle social, que acontecerá no dia 9 de agosto.



Nesse espaço, vamos conversar sobre a forma como os meios de comunicação nos tratam e discutir ações que podemos fazer para mudar esta situação.



Esta oficina faz parte dos eventos do Mês da Visibilidade Lésbica e também será uma atividade de preparação e mobilização para o Seminário Nacional da Articulação e Mídia, que acontecerá em São Paulo, entre os dias 21 e 24 de agosto.



No mesmo dia, pela tarde, a Sapataria e o Projeto Lacuna convidam para a Oficina de Vídeo-Ativismo, onde vamos aprender um pouco sobre como fazer vídeos que questionem a imagem das mulheres na mídia, dando voz ativa às mulheres e outros segmentos discriminados da sociedade.



A partir das 17h, serão exibidos alguns vídeos-ativistas realizados por mulheres ou que tratem das questões de gênero, sexualidade e mulheres.



Confira a programação abaixo. Esperamos você!



9 DE AGOSTO
Auditório do Espaço Magela: W3 Sul, quadra 505, Bloco A, loja 27 – entrada pela W2



Oficina “Mulher e mídia: participação e controle social”
Horário: 9h às 13h


Oficina de Vídeo-Ativismo
Horário: 14h às 17h


Mostra de Vídeos Ativistas
Horário: 17h às 18h


Para mais informações contactar:
Jandira Queiroz – 8455 6913 ou 8186-0668
Lidia Neves – 9973 9533
Marcy Picanço – 9979-70 59




FICHA DE INSCRIÇÃO
(envie para sapatariadf@gmail.com preferencialmente até o dia 7 de agosto)


Nome:
Entidade:
Telefone: Celular:
E-mail:


Vou participar da:
( ) Oficina “Mulher e mídia: participação e controle social” - 9h às 13h
( ) Oficina de Vídeo-Ativismo - 14h às 17h
( ) Mostra de Vídeos Ativistas - 17h às 18h

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Mulheres Negras exigem políticas públicas

Em 1992, no I Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, em San Domingos, na República Dominicana, foi definido o 25 de julho como Dia da Mulher Afro-latino-americana e Afro-caribenha, que no Brasil abreviamos para Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe, com a finalidade de construir um alerta visível para situação em que vivem as mulheres negras da América Latina e do Caribe: opressão de gênero e racial/étnica particulares e que se potencializam.

Pretende-se mudar esta situação exigindo que governos e sociedade reconheçam que o mito da “mulher universal”, o mito da “sororidade entre as mulheres” e o mito da “sororidade entre os negros”, são apenas mitos e não a realidade.Embora se esteja vivendo os primórdios do terceiro milênio, e a luta por transformações nas relações de gênero, de raça/etnia e de classe social (e) tenhamos atingido avanços significativos no final do século XX, de acordo com Maria Noelci Homero, coordenadora da Regional Sul da Rede Feminista de Saúde e da ONG Maria Mulher, ainda é preciso lutar para que as modificações se efetivem. O retrato formulado pelas estatísticas ainda é preocupante, revelando através de número(s) a dura realidade da(s) desigualdade(s). Segundo (os) dados estatísticos as mudanças nas relações sócio-econômica, política e cultural ocorridas principalmente na última metade do século XX foram importantes, mas não realizaram transformações em estruturas importantes como o sexismo, o racismo e a exclusão social.. No Brasil, as mudanças ocorridas no plano político, por exemplo, onde a democracia, aponta para contínuos exercícios do direito de eleger representantes nos três níveis: Federal, Estadual e Municipal, não significa que vivamos em perfeito estado democrático. A democracia pressupõe o efetivo exercício do ir e vir.

Isto não é uma realidade verdadeira para a população afrodescendente. As mulheres negras têm cidadania inconclusa. As mulheres estão em pequeno número nos espaços de representação política não atingindo a cota de 30% estabelecida em lei. No que se refere às mulheres negras o quadro de dificuldades aumenta. Ressalta-se que a situação sócio-econômica, política e cultural das mulheres negras, no geral, ainda é abaixo da linha da pobreza. Possuímos uma baixa escolaridade e estamos em situação de exclusão social.

Nós mulheres negras, neste inicio de século, ainda carecemos de políticas públicas em relação à saúde (tratamento e identificação de doenças específicas, como hipertensão arterial além da anemia falciforme); à saúde mental; ao tratamento de DST/HIV/AIDS; à violência sexual e racial; ao trabalho; à educação e a habitação. Ainda somos agredidas pela violência ideológica que se manifesta na negação da nossa identidade. Sofrendo a imposição dos padrões estéticos brancos. Somos vítimas de exploração sexual e comercial da nossa imagem, principalmente nos meios de comunicação. As adolescentes negras são vítimas de exploração, servindo para nutrir o turismo sexual e tráfico de mulheres.

No mercado de trabalho, as mulheres negras detêm as maiores taxas de desemprego e permanecem mais tempo desocupadas. Chegam a receber rendimentos 55% menor que os salários das mulheres brancas e constituem a maioria das trabalhadoras do mercado informal. Além disso, exercem as ocupações consideradas de menor qualificação, como o de trabalhadora doméstica (56% segundo PNAD, 1999 pesquisa nacional de amostra de domicílios).

Na esfera de representação política, a mulher negra está longe de atingir os espaços institucionais de poder. Na sua grande maioria, está fora da escola, sem nenhum acesso à informação tecnológica. Freqüentam escolas públicas sucateadas e que não têm o menor compromisso com a diversidade cultural e com a promoção da igualdade de direitos.

Para o Fórum de Mulheres Negras do Distrito Federal, mesmo com tantas barreiras, a mulher negra vem se impondo em nossa sociedade. Intensifica-se a luta da negra, pelas questões específicas, juntamente com a luta da mulher pela garantia de direitos e do negro pela igualdade racial. Como avanço, hoje nos movimentos social e sindical (negros/negras, indígenas, feministas, orientação sexual), levanta(m-se) a bandeira de reivindicações específicas, enquanto mulher, organizando-se em fóruns, associações, ONGS e rede. Enquanto são barradas em clubes, hotéis, restaurantes as mulheres negras se mobilizam para ocupar espaços dignos e de decisão no cenário da sociedade brasileira.

mulheresnegrasdf@gmail.com / www.mariamulher.org.br

Jacira da Silva e Eliane Pereira – Fórum de Mulheres Negras do DF
Joelma Cezário – Conturno de Vênus